essa newsletter contém previsão do futuro para 2024
Não trazemos a pessoa amada de volta, mas nossas previsões são bem assertivas.
Era o dia 31 de Dezembro de 2024, acordamos e lembramos de tudo que aconteceu.
Aquele clima nostálgico de final de ano.
Um amigo que está passando o ano novo com você comenta: "Que ano, né?"
Você logo pensa: é… que ano.
Mas absorta nos próprios pensamentos relembra tudo o que aconteceu.
Há alguns meses, o iPhone é desbancado por um competidor que lança um novo formato de smartphone – que na verdade não tem nem tela – mas como assim? Do tamanho de um broche, aparentemente todas as pessoas conseguem usar as interfaces do celular.
Para a gente que achava que a revolução viria dos óculos digitais ou qualquer coisa relacionada à realidade aumentada, a marca que desbancou a Apple mesmo diz: o futuro do computador é ele desaparecer por completo.
Alguém passa pela porta e grita: “Gente, tá tendo outro protesto, olhem, Nova York está toda tomada pelos artistas locais!”. Rapidamente você lembra de outro acontecimento do ano: a chegada do Midjourney e seus outros concorrentes transformaram a indústria criativa e o debate ético está à tona.
Não há legislação para proteger os artistas e o medo reside na mudança de paradigma do que será feito por humanos ou máquinas.
As revoluções começaram nos grandes centros urbanos do mundo e explodiram nas redes sociais - um fenômeno que está sendo visto por todo e qualquer ser humano que vivenciou a internet neste ano.
O seu TikTok apita com uma nova notificação – não, ainda não é o novo aparelho que lançou para desbancar o iPhone. Aparece um pop up para você escrito: “quer desabilitar o seu algoritmo hoje?”. Confusa, tenta pensar no que fazer, e aperta que não.
Nesse mesmo looping de pensamentos, vem o TikTok que você viu na semana anterior, explicando sobre a plataforma agora permitir desabilitar a função do algoritmo.
Aparentemente, depois de uma grande discussão sobre liberdade cognitiva, a União Europeia em conjunto com a plataforma realizaram esse avanço pró saúde cerebral de todas as pessoas. Pena que… a alienação e o algoritmo ainda são ótimas fontes de prazer! (contém ironia).
O próximo AD aparece do filme novo que vai ser lançado e, pasmem: todas as pessoas do filme já estão mortas. Você pensa: “ah, deve ser tudo feito com AI mesmo”. Comenta alto com seus amigos: “essa história de não saber mais o que é verdade e o que não é já tá me deixando confusa…”
Tudo era muito futurístico mas… e se eu te contasse que tudo isso já aconteceu?
No desfile da Coperni desse ano no Paris Fashion Week, a marca Humane lança o smartphone pin AI com uma proposta de revolucionar o mercado de smartphones e desbancar a Apple (empresa a qual o fundador é ex-funcionário ishi!).
O debate com relação ética, legislação e direitos dos artistas com a chegada de AI está cada vez mais intensificado e já há protestos no digital e redes sociais.
Diante do novo ato da União Europeia: EU’s Digital Services Act (DSA), o TikTok teve que realizar o projeto para deixar o uso do seu algoritmo como opcional na região.
Em uma de nossas newsletters mostramos o poder do AI ao reviver nossa Elis Regina na última campanha da Volkswagen.
E se o futuro já tivesse chegado e a gente não olhasse para perceber porque estávamos muito presos tentando prevê-lo?
A vida às vezes acontece out of office. Feliz ano novo!
Lucila Thompson (@lucilathompson)
Strategist & Planner
OOO 3 CONTEÚDOS PARA PENSAR NO FUTURO DA PAUTA ÉTICA
O Esse artigo de Harvard que debate sobre o amanhã dos negócios.
O Esse livro que reflete sobre uma revolução que já chegou enquanto nem percebíamos.
O Essa série que extrapola esse debate ao mergulhar fundo na relação da interferência da tecnologia nas nossas vidas.
Não é à toa que o algoritmo do TikTok foi visto pela União Europeia como passível de adentrar na nossa privacidade. Mas, afinal, como ele funciona?
A For You nada mais é do que conteúdos que o algoritmo te entrega feitos exclusivamente para você. Não é muito sobre se conectar com quem você já conhece. E sim sobre se conectar com quem produz conteúdos autorais relevantes para os seus próprios gostos pessoais.
Contudo, nem sempre aparecem conteúdos especialmente elaborados para você sem nenhum esforço. Até porque o algoritmo pode ser poderoso, mas ainda não lê nossas mentes.
Portanto, o primeiro ensinamento sobre a For You é: não, o algoritmo não vai te entender do nada. Você precisará educá-lo e ensiná-lo diariamente.
O algoritmo capta tempo de visualização como um dos parâmetros para compreender se você está interessado naquele post ou não. Caso não seja do seu interesse, passe o mais rápido possível no seu feed.
A ferramenta – quando utilizada como buscadora – educa de maneira proativa o algoritmo sobre quais são os tópicos que você está possuindo interesse no momento.
Interações: sempre que você der like, enviar para alguém ou salvar o post, isso será computado. Esse é um dos indicadores mais fáceis para que o algoritmo capte que você gostou do conteúdo que lhe foi apresentado.
Desde que você recebeu a nossa última newsletter, nós seguimos online. Esses foram os principais posts da OUT OF OFFICE, caso você tenha perdido:
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